Nostalgia
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Hoje lembrei-me novamente de alguns dos momentos que passámos juntas, especialmente aqueles que aconteciam perto da altura natalícia.
Vagueando pela rua, vendo o brilho das luzes de Natal, parei em frente a uma montra a olhar para o seu interior e a ver o movimento das pessoas, enquanto faziam as suas compras. Foi no momento em que o empregado da loja entregava um embrulho a uma criança, que senti uma certa nostalgia dos tempos passados e me lembrei das compras que fazíamos juntas. Será que ainda te lembras?
Percorríamos toda a cidade, olhando as montras com a ânsia de encontrar as prendas especiais, “Este ano tem que ser algo especial!” repetia eu, e tu pacientemente acompanhavas-me nas minhas indecisões.
“Gostas?” - perguntava eu constantemente, as respostas obtidas eram sempre sinceras, mas quando o desespero e o cansaço se apoderavam de ti, respondias com um simples “Sim, gosto!”. No entanto, sabia que ainda não era aquela a tal “prenda especial” e recomeçávamos o habitual ritual… Ver, mexer e sair das lojas, cada vez mais insatisfeitas. O dia chegava ao fim, até que nos decidíamos a comprar as mesmas coisas banais que oferecíamos todos os anos, em que nos conformávamos com um “para o ano será melhor”.
Quando voltei a olhar para a loja através da montra, a criança tinha desaparecido e nesse instante apercebi-me, a “prenda especial” eras Tu, a tua companhia e os momentos que passávamos juntas.
Este ano não vou fazer compras. As prendas não deixariam de ser banais como todos os anos, e desta vez nem sequer posso contar com a tua presença para o fazer.
Vagueando pela rua, vendo o brilho das luzes de Natal, parei em frente a uma montra a olhar para o seu interior e a ver o movimento das pessoas, enquanto faziam as suas compras. Foi no momento em que o empregado da loja entregava um embrulho a uma criança, que senti uma certa nostalgia dos tempos passados e me lembrei das compras que fazíamos juntas. Será que ainda te lembras?
Percorríamos toda a cidade, olhando as montras com a ânsia de encontrar as prendas especiais, “Este ano tem que ser algo especial!” repetia eu, e tu pacientemente acompanhavas-me nas minhas indecisões.
“Gostas?” - perguntava eu constantemente, as respostas obtidas eram sempre sinceras, mas quando o desespero e o cansaço se apoderavam de ti, respondias com um simples “Sim, gosto!”. No entanto, sabia que ainda não era aquela a tal “prenda especial” e recomeçávamos o habitual ritual… Ver, mexer e sair das lojas, cada vez mais insatisfeitas. O dia chegava ao fim, até que nos decidíamos a comprar as mesmas coisas banais que oferecíamos todos os anos, em que nos conformávamos com um “para o ano será melhor”.
Quando voltei a olhar para a loja através da montra, a criança tinha desaparecido e nesse instante apercebi-me, a “prenda especial” eras Tu, a tua companhia e os momentos que passávamos juntas.
Este ano não vou fazer compras. As prendas não deixariam de ser banais como todos os anos, e desta vez nem sequer posso contar com a tua presença para o fazer.
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